Vacinação contra gripe começa em todo país; grávidas e idosos devem tomar
Do UOL, em São Paulo
Brasileiros que fazem parte dos chamados grupos prioritários --crianças
(entre seis meses e cinco anos), idosos (a partir de 60 anos),
gestantes e puérperas (mulheres que tiveram filhos nos últimos 45 dias),
indígenas, funcionários do sistema prisional e detentos, pessoas com
doenças crônicas e os profissionais de saúde pública-- poderão tomar a
partir desta segunda-feira (4) a vacina contra o vírus influenza,
causador da gripe, na rede pública de saúde. A campanha vai até 22 de
maio.
A vacina é contra a gripe A H1N1, da pandemia de 2009, e outros dois tipos do vírus influenza, o A (H3N2) e o B.
Além delas, também estarão disponíveis vacinas contra difteria e tétano
e a pneumocócica 23-valente, contra pneumonia, meningite e
bacteremia/septicemia (infecção generalizada do sangue). Estas são para
idosos hospitalizados ou que moram em asilos e casas de repouso e pessoa
com doenças crônicas (cardiovasculares, pulmonares, renais, diabetes
mellitus, hepáticas e hemoglobinopatias) ou imunodeprimidas
(transplantados, com neoplasias e infectados pelo HIV), que devem levar
uma prescrição médica especificando o motivo da indicação da dose.
Serão disponibilizadas 54 milhões de doses para a imunização de 49,7
milhões de pessoas. Segundo o ministro da Saúde, não faltará dose em
nenhum posto de saúde brasileiro.
Em razão das temperaturas mais
baixas registradas na região Sul, alguns postos em Caxias (RS) e em
Uruguaiana (RS) ficaram sem vacina porque, segundo a coordenadora do
Programa Nacional de Imunizações, Carla Domingues, esperavam receber
número reduzido de pessoas em busca da imunização.
"É uma acomodação do processo de vacinação, mas todos os 49 milhões de brasileiros têm a sua vacina garantida", disse.
"A vacinação contra o Influenza é fundamental para evitar complicações
decorrentes da gripe e doenças graves, como pneumonia", afirma Helena
Sato, diretora de Imunização da secretaria de Saúde de São Paulo, que
pretende vacinar 11,8 milhões de paulistas, ou 80% das 14,7 milhões de
pessoas que são o público-alvo da campanha.
Segundo ela, a
vacina, produzida pelo Instituto Butantan, órgão ligado à pasta, não
causa gripe, pois "é composta apenas de partículas do vírus que são
incapazes de causar qualquer infecção".
"A vacinação é
extremamente segura. Há um alerta apenas para pessoa com alergia a ovo
de forma severa e que devem procurar o médico para ter orientação
adequada", ressaltou Chioro.
Neste ano, o Dia D da campanha será
no sábado (9), das 8h às 17h. De segunda a sexta, os postos de saúde
fixos ficarão abertos no mesmo horário. É importante levar aos postos de
saúde o cartão de vacinação e um documento de identificação.
Após a aplicação da dose podem ocorrer, de forma rara, dor no local da
injeção, eritema (sinal clínico, presente em várias patologias,
caracterizado por uma coloração avermelhada da pele ocasionada por
vasodilatação e enrijecimento. Os efeitos costumam passar em 48 horas.
A transmissão dos vírus influenza acontece por meio do contato com
secreções das vias respiratórias, eliminadas pela pessoa contaminada ao
falar, ao tossir ou ao espirrar. A doença também pode ser transmitida
pelas mãos e objetos contaminados.
Os sintomas da gripe
incluem febre, tosse ou dor na garganta, além de dor de cabeça, dor
muscular e nas articulações. Já o agravamento pode ser identificado por
sintomas como falta de ar, febre por mais de três dias, piora de
sintomas gastrointestinais, dor muscular intensa e prostração. (Com
Agência Brasil)
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Vacina
pode ter efeitos colaterais. VERDADE: Os efeitos colaterais mais comuns
são dor no braço, vermelhidão e inchaço onde foi aplicada a vacina.
Também podem ocorrer febre ou mal-estar passageiro. Em alguns casos, a
pessoa pode apresentar sintomas parecidos com os da própria doença. Isso
acontece pelo fato de a vacina ter em sua composição um vírus
enfraquecido, mas incapaz de transmitir a enfermidade. Em casos mais
extremos, porém muito raros, pode causar choque anafilático Thinkstock
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O
QUE É - A influenza A (H1N1) é uma doença respiratória aguda (gripe),
causada pelo vírus A (H1N1). Este novo subtipo do vírus da influenza é
transmitido de pessoa a pessoa principalmente por meio da tosse ou
espirro e de contato com secreções respiratórias de pessoas infectadas. O
surgimento da doença foi registrado inicialmente em 2009, no México, e o
vírus ainda circula no mundo todo CDC
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