sábado, 14 de maio de 2016

Posto de Identificação móvel na Caravana da Saúde deve emitir 900 identidades


Serão disponibilizadas 300 senhas por fim de semana e o serviço é gratuito (Foto: Divulgação)Quem procurar o Posto de Identificação móvel montado no centro de eventos Albano Franco onde é realizada a Caravana da Saúde, em Campo Grande, poderá tirar a primeira via do RG (Registro Geral) sem precisar agendar o serviço e ainda de graça. Isso, graças ao Governo do Estado que disponibilizou 900 documentos para serem emitidos no local.
O serviço será dividido durante os três fins de semana que a Caravana vai estar na Capital a começar por este. Por final de semana serão disponibilizadas 300 senhas a população sendo elas 150 no sábado e outras 150 no domingo.
Os atendimentos serão realizados pelos servidores do Instituto de Identificação das 8 às 18 horas hoje e amanhã e nos próximos dois finais de semana, dias 21 e 22 e 28 e 29 de maio, das 8 às 18 horas.
Os usuários precisam levar os documentos originais da certidão de nascimento ou casamento, CPF (Cadastro de Pessoa Física) se tiver e comprovante de residência. Caso o usuário seja menor de idade ele deverá estar acompanhado dos pais durante o atendimento.
O diretor do Instituto de Identificação lembra que o atendimento na Caravana da Saúde é exclusivo para usuários que ainda não tem carteira de identidade em Mato Grosso do Sul, que a entrega do documento será feita posteriormente nos Postos de Identificação e que o prazo irá variar conforme a demanda.
Interior - o Governo do Estado já emitiu 1.151 novas carteiras de identidade para os usuários da Caravana da Saúde dos municípios de Coxim (36), Ponta Porã (221), Três Lagoas (200), Paranaíba (100), Nova Andradina (85), Corumbá (51), Naviraí (44), Jardim (72), Aquidauana (112) e Dourados (230)
CampoGrandeNews
Postado por: Ygor I. Mendes

segunda-feira, 9 de maio de 2016

Pesquisadores devem levar pelo menos cinco anos para concluir vacina contra o Zika

Pesquisadores ainda devem demorar pelo menos cinco anos até disponibilizar uma vacina contra o Zika, vírus já disseminado em todos os estados brasileiros e em cerca de 40 países e territórios. A previsão é o vice-diretor do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas, José Cerbino Neto. "Isso envolve o desenvolvimento de adjuvantes, de estratégias vacinais, de modelos experimentais para persistência e resistência da infecção. Além disso, o produto tem que estar em condição de testagem humana, e isso leva tempo, e também leva tempo os estudos de fase um, dois e três", disse Cerbino Neto, em audiência pública na Câmara dos Deputados na quinta-feira (5).
Para o desenvolvimento de um imunizante, são necessárias várias etapas, que vão desde a decisão de que tipo de tecnologia será usada até a comparação entre grupos que foram imunizados e que não foram. A primeira vacina contra a dengue, por exemplo, desenvolvida pelo laboratório francês Sanofi Pasteur, levou 20 anos para ser concluída. Mas os especialistas ressaltam que, enquanto a dengue tem quatro subtipos, o zika só tem um, o que facilitaria. "Temos um horizonte de pelo menos cinco anos, antes disso, acho que a gente não tem como ter uma resposta mais concreta sobre a eficácia dessa vacina".
Na audiência, Cerbino Neto ressaltou que o vírus Zika se espalhou mais rapidamente do que a dengue e a chikungunya, vírus transmitidos pelo mesmo vetor, o Aedes aegypti. "A gente tem relatos da identificação do vírus em outros fluidos corporais, mas não temos como afirmar que há transmissão por essas outras vias nem qual o risco dessas transmissões", relatou o especialista.
Também em audiência na Câmara dos Deputados nesta semana, a pesquisadora Adriana Melo, presidente do Instituto de Pesquisa Prof. Joaquim Amorim Neto (Ipesq), sediado em Campina Grande, Paraíba, disse que o vírus pode ser encontrado na saliva, mas não se sabe se é possível passar a doença para outra pessoa por esse meio. "Estamos coletando saliva no instituto para enviarmos para a UFRJ [Universidade Federal do Rio de Janeiro] para que seja analisada a possibilidade de esse fluido transmitir a doença", disse a pesquisadora. A transmissão sexual já foi relatada em artigos científicos, mas ainda é objeto de estudos dos pesquisadores.
Outro alvo de pesquisa, segundo Cerbino Neto, é a proporção de infecções assintomáticas pelo vírus. Apesar de o Ministério da Saúde, desde o começo da epidemia, dizer que 80% das infecções são assintomáticas, o vice-diretor disse que ainda não se pode fazer esta afirmação com convicção. "A gente não tem uma sorologia confiável, que permita fazer o critério sorológico e saber quantas pessoas se infectaram sem que tenham desenvolvido os sintomas". A sorologia é um exame que permite saber se uma pessoa foi infectada por um vírus, mesmo depois de os sintomas desaparecerem.
Transmitido por um mosquito já bem conhecido dos brasileiros, o Aedes aegypti, o vírus Zika começou a circular no Brasil em 2014, mas teve os primeiros registros feitos pelo Ministério da Saúde em maio de 2015. O que se sabia sobre a doença, até o segundo semestre do ano passado, era que sua evolução costuma ser benigna e que os sintomas, geralmente erupção cutânea, fadiga, dores nas articulações e conjuntivite, além de febre baixa, eram mais leves do que os da dengue e da febre chikungunya, também transmitidas pelo mesmo mosquito.
Porém, em outubro de 2015, exame feito pela médica especialista em medicina fetal, Adriana Melo, descobriu a presença do vírus no líquido amniótico de um bebê com microcefalia. Em 28 de novembro, o Ministério da Saúde confirmou que, quando gestantes são infectadas pelo vírus, podem gerar crianças com microcefalia, uma malformação irreversível do cérebro que pode vir associada a danos mentais, visuais e auditivos. Pesquisadores confirmaram que a Síndrome de Guillain-Barré também pode ser ocasionada pelo Zika.
De acordo com o primeiro boletim da doença divulgado pelo Ministério da Saúde, em fevereiro e março deste ano foram notificados 91.387 casos prováveis de infecção por zika no país. A chegada do vírus ao Brasil elevou o número de nascimentos de crianças com microcefalia de 147, em 2014, para pelo menos 1.271 casos de outubro do ano passado a 30 de abril deste ano.

EEBC
Postado por: Ygor I. Mendes

sábado, 7 de maio de 2016

Novo lotes de vacina contra gripe chega a Santa Catarina

Procura nos postos de saúde provocou falta de doses nesta semana.
Estoque no estado deve ser normalizado na segunda (9), segundo Dive.


Um novo lote com vacinas contra a gripe chegou a Santa Catarina nesta sexta-feira (6). São 414 mil doses, o suficiente para vacinar 20% do público-alvo da campanha. Segundo a Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive), o estoque do estado deve estar normalizado até segunda (9), como mostrou o RBS Notícias.
A grande procura nos postos de saúde chegou a provocar falta de vacinas em cidades como Joinville, Blumenau, Chapecó, Criciúma, Tubarão e Florianópolis. Isso ocorreu principalmente depois do "Dia D" da campanha de vacinação, no sábado (30), quando os postos ficaram abertos por mais tempo.
Algumas unidades de saúde da capital tiveram as geladeiras reabastecidas na tarde desta sexta. Do início da campanha até a noite desta sexta, mais da metade do grupo prioritário havia sido vacinado, de acordo com a Dive.
"Em duas semanas, nós já vacinamos 67% da população alvo. Normalmente, nós levamos 30 dias para vacinar em torno de 90%. Então, nós acreditamos que até o dia 20 de maio nós tenhamos passado essa meta do ano passado tranquilamente", disse a gerente de Imunização da Dive, Vanessa Vieira da Silva.
Gripe no estado
Santa Catarina registra 26 mortes por gripe A e B este ano, segundo o boletim mais recenteda Dive, divulgado na quinta (5). No estado, 140 pessoas foram hospitalizadas com a doença.
Dentre as 25 pessoas que morreram com gripe A, cinco eram moradoras de Blumenau, quatro de Araranguá, duas de Guaramirim, duas de São José, duas de Joinville e uma em cada um destes municípios: Brusque, Lages, Sombrio, Balneário Barra do Sul, Orleans, Florianópolis, Praia Grande, Penha, São Martinho e Rio dos Cedros. Em Jaraguá do Sul, houve a morte por gripe B.
Das 26 mortes, 22 foram de pacientes que tinham algum fator de risco associado, como doença crônica, obesidade e idade avançada.
A gerente enfatizou que aqueles que têm doença crônica devem tomar a vacina. "83% dos óbitos estão entre pessoas com comorbidades [duas ou mais doenças no mesmo paciente]. São aquelas pessoas que têm doenças crônicas, que têm direito à vacina, que precisam se vacinar e que são o grupo que menos procura a vacinação neste momento".
Somente casos graves são notificados
À primeira vista, o índice de mortalidade de gripe A e B pode parecer elevado, mas é preciso considerar que todos os casos monitorados e divulgados pela Dive são de pacientes graves, explicou o superintendente da Dive, Fábio Gaudenzi.
É por essa razão que as gripes A e B têm, proporcionalmente, um número maior de mortes em comparação, por exemplo, com a dengue. A doença, transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, também é monitorada pela Dive, mas de uma forma diferente.
"Na dengue, todo caso suspeito é notificado. A maioria são casos leves, que não necessitam de internação, [a doença] tem uma quantidade pequena de casos graves", explicou Gaudenzi.
"No caso da Influenza, a Dive não monitora todos os casos de gripe, só os casos graves, de pacientes que estão internados. Precisa ter febre, tosse, dor de garganta e estar internado. Proporcionalmente, tem um número maior de óbitos", continuou o superintendente.
G1GLOBO
Postado por: Ygor I. Mendes

quarta-feira, 4 de maio de 2016

Vereadores não encontram vacinas e merendeiras em visita surpresa

Nesta quarta-feira (4), parlamentares retornaram a unidades já vistoriadas em março para conferir o que mudou

Vereadores em área de lazer parada há mais de três anos no bairro Noroeste. (Foto: Alberto Dias)
Vereadores em área de lazer parada há mais de três anos no bairro Noroeste. (Foto: Alberto Dias)
Vereadores retornaram, nesta quarta-feira (4), a obras e unidades vistoriadas em março nos bairros Noroeste, Serradinho, Nova Campo Grande e Jardim Carioca. Dessa vez, os parlamentares não avisaram a Prefeitura e chegaram de surpresa nos locais, para flagrar a rotina de funcionamento de escolas, creches e postos de saúde. Nas duas ocasiões as realidades encontradas foram divergentes.

Na escola Municipal Ione Catarina, no bairro Noroeste, Vanderlei Cabeludo (PMDB) e Roberto Durães (PSC) constataram que não havia comida, nem merendeira. A merenda hoje seria apenas biscoito. Em 30 de março, quando o projeto Câmara Comunitária avisou que passaria pelo local, “havia uma boa despensa de mantimentos e até nutricionista”, relembrou Chiquinho Telles (PSD), também presente na ação.

Outra escola visitada foi a Senador Rachid Saldanha, que atende a 1520 alunos. Em ambas não existe mais a turma de 9º ano, impossibilitando estudantes da região de concluírem o ensino fundamental perto de casa.

Já na unidade de saúde do bairro, os poucos pacientes reclamavam falta de medicamentos e de vacinas. “Mas acabou de acabar”, justificou a gerente da unidade, Keila Barreto Araújo, explicando que a demanda é grande. Segundo ela, 600 doses da vacina contra a gripe chegaram ontem na unidade. “Outras 700 foram entregues no sábado (30) e 200 na quarta-feira passada (27)”, complementou a gerente. Na farmácia desta UBS, a aposentada Maria Gilmar de Castro, mais uma vez, não encontrou seus remédios para pressão e diabetes. “Há nove anos passo por isso aqui no bairro”, desabafou.
Vistorias simultâneas - Enquanto isso, outros três vereadores percorriam outra região da cidade, alvo da primeira ação da Câmara Comunitária, realizada em 16 de março. Quase dois meses depois, nos bairros Serradinho e Nova Campo Grande a reclamação ainda era sobre a falta de manutenção nas ruas. “Vemos que os serviços públicos não chegam nestes locais, com vias intransitáveis, iluminação precária, lixo e mato alto tomando conta de tudo”, disse o vereador João Rocha (PSDB), apontando também a praça de lazer e esportes abandonada no Nova Campo Grande.

O parlamentar também reclamou da merenda. “Na escola Sebastião Lima, no Serradinho, faltam frutas, verduras e carnes. Só tem arroz e feijão”. Porém, notaram serviços que foram feitos a partir das vistorias anteriores. Havia remédio, vacina e médico no posto de saúde da região. E um vazamento de água na Avenida 7, do Jardim Carioca, foi resolvido após indicação do Legislativo. Ao lado do presidente da casa de leis estavam também Ayrton Araújo (PT) e Waldecy Batista Nunes, o Chocolate (PTB).

Câmara Comunitária – Ao todo, o projeto já gerou mais de 60 indicações ao Executivo e chegou hoje à sétima edição. Na próxima terça-feira (10), o presidente da casa, vereador João Rocha apresentará durante a sessão o balanço das ações. Conforme ele, as blitze surpresa continuam, sempre nas manhãs de quarta-feira, e deve retornar a outros lugares já vistoriados para conferir o que mudou.

 Campo Grande News
Postado por: Ygor Mendes Iavdosciac

Saúde recebe nove mil doses de vacina e espera novo lote na semana que vem

Primeiro lote encaminhado a Dourados acabou no sábado e vacinação está suspensa desde segunda; município tem como meta imunizar 66 mil pessoas contra a influenza

Campanha começou sábado em Dourados, mas foi suspensa por falta de vacina (Foto: A. Frota/Divulgação)
Campanha começou sábado em Dourados, mas foi suspensa por falta de vacina (Foto: A. Frota/Divulgação)
Suspensa desde segunda-feira (2) por falta de vacina, a campanha de imunização contra a influenza começa a ser retomada hoje (4) nas unidades de saúde dos bairros de Dourados, cidade a 233 km de Campo Grande.
As doses enviadas na semana passada acabaram ainda no sábado, “Dia D” da campanha. Em todo o país, o Ministério da Saúdeencaminhou aos Estados apenas 40% da quantidade prevista para atender o público-alvo da campanha.
De acordo coma Secretaria de Saúde de Dourados, ontem o Estado enviou mais nove mil doses ao município e as vacinas estão sendo distribuídas hoje aos postos de saúde.
A retomada da imunização ocorre gradativamente, conforme as unidades forem recebendo as doses. A entrega deve ser concluída até sexta-feira à tarde. Esses dois lotes são suficientes para atender a demanda até segunda-feira (9).
Ainda conforme a Secretaria de Saúde, uma nova remessa do Ministério da Saúde com o restante das doses para atender a demanda de Dourados está sendo esperada para o dia 13 deste mês.
Em Dourados, o objetivo da campanha é vacinar pelo menos 80% das 66 mil pessoas que formam os grupos considerados de risco.
Devem receber a dose as crianças a partir de seis meses até menores de cinco anos de idade, gestantes, mulheres até 45 dias após o parto, povos indígenas a partir de seis meses de idade e idosos acima de 60 anos de idade.
Profissionais da saúde, pessoas com doenças crônicas, jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas, pessoas privadas de liberdade e funcionários do sistema prisional também podem tomar a vacina.
Campo Grande News
Postado por: Ygor Mendes Iavdosciac.

Cobertura vacinal em MS ainda é subnotificada, explica Saúde


Nesta quarta-feira, cobertura é de 30%, em MS.
A Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso do Sul informou, por meio da assessoria de imprensa, que o índice baixo de cobertura vacinal informado nesta terça-feira (03) pelo Ministério da Saúde se deve às dificuldades de municípios em atualizarem o sistema.
Mato Grosso do Sul, conforme tabela informada pelo Ministério, figura como a segunda Unidade da Federação com o menor índice: 20,6%, atrás somente de Roraima, 19,6%. A média nacional, na ocasião de fechamento dos dados, era de 43% da população prioritária, que são profissionais desaúde, crianças entre seis meses e cinco anos incompletos, gestantes, indígenas, pessoas com doenças crônicas e as privadas de liberdade. O total de doses destinadas ao Estado para a campanha de 2016 é de 722.200, mas ainda são esperados 30% deste volume.
Os dados atualizados nesta quarta-feira (04) pelo Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunizações já apontam 30,27% de cobertura em Mato Grosso do Sul. Entre o público prioritário, a maior taxa de cobertura é de puérperas (40,35%), seguidas de profissionais de saúde (37,97%). A cobertura vacinal de indígenas é a menor (5,29%). Um dos exemplos mencionados pela SES é justamente Dourados, que concentra uma das maiores reservas indíginas, município em que há defasagem de pessoal para a alimentação dos bancos com agilidade, após as ações de vacinação nos polos.
Campo Grande News
Postado por: Ygor Mendes Iavdosciac

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