Jefferson tem prisão decretada mas sem dia certo para dormir na cadeia
CORREIODOBRASIL22/02/2014 07h00
Presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e relator da Ação Penal (AP) 47, o ministro Joaquim Barbosa expediu, no início da noite desta sexta-feira, o mandado de prisão de Roberto Jefferson, delator do caso que ficou conhecido na mídia conservadora como ‘mensalão’, ou ‘mentirão’, segundo alcunha talhada pela colunista Hildegard Angel. Na versão de Jefferson, havia um esquema de compra de apoio político no primeiro mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
O líder do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) foi condenado a mais de 7 anos por lavagem de dinheiro e corrupção passiva. À época, Jefferson era deputado federal e presidente do PTB. Jefferson admitiu ter recebido propina do esquema, mas teve a pena atenuada pela Corte por ter denunciado o caso.
Segundo a assessoria do STF, Jefferson cumprirá pena em regime semi-aberto mas não há detalhes sobre quando será efetivamente preso. O julgamento resultou na condenação de 25 réus, dentre eles lideranças petistas da época, como o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, o ex-presidente do PT José Genoino e o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares.
Na próxima semana, o Supremo deve iniciar a votação de embargos infringentes do processo, recurso que questiona condenações pelos crimes de formação de quadrilha e lavagem de dinheiro.
Multa paga
Jefferson disse a jornalistas, na véspera, que espera o apoio de amigos e líderes da legenda para o pagamento de multa superior a R$ 700 mil. Inferior a de José Dirceu, aliado na época e hoje um dos maiores inimigos do petebista, que conseguiu, com doações de militantes, cobrir a multa de mais de R$ 900 mil.
Até as 12h desta sexta-feira, foram recebidos e conferidos 2.993 comprovantes de doações, atingindo o valor de R$ 932.894,32, aí incluídos os R$ 143 mil transferidos da campanha de Delubio Soares, ex-tesoureiro do PT e um dos réus na AP 470. Militantes da legenda, ainda no início da noite, avisaram do encerramento das atividades do site, aberto exclusivamente para receber doações para Dirceu.
“Trata-se de uma enorme vitória da solidariedade e da luta por justiça. José Genoino, Delúbio Soares, João Paulo Cunha e José Dirceu tiveram suas multas assumidas por um esforço militante e cidadão de admiráveis proporções”, escreveu, em uma rede social, o jornalista Breno Altman.
O líder do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) foi condenado a mais de 7 anos por lavagem de dinheiro e corrupção passiva. À época, Jefferson era deputado federal e presidente do PTB. Jefferson admitiu ter recebido propina do esquema, mas teve a pena atenuada pela Corte por ter denunciado o caso.
Segundo a assessoria do STF, Jefferson cumprirá pena em regime semi-aberto mas não há detalhes sobre quando será efetivamente preso. O julgamento resultou na condenação de 25 réus, dentre eles lideranças petistas da época, como o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, o ex-presidente do PT José Genoino e o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares.
Na próxima semana, o Supremo deve iniciar a votação de embargos infringentes do processo, recurso que questiona condenações pelos crimes de formação de quadrilha e lavagem de dinheiro.
Multa paga
Jefferson disse a jornalistas, na véspera, que espera o apoio de amigos e líderes da legenda para o pagamento de multa superior a R$ 700 mil. Inferior a de José Dirceu, aliado na época e hoje um dos maiores inimigos do petebista, que conseguiu, com doações de militantes, cobrir a multa de mais de R$ 900 mil.
Até as 12h desta sexta-feira, foram recebidos e conferidos 2.993 comprovantes de doações, atingindo o valor de R$ 932.894,32, aí incluídos os R$ 143 mil transferidos da campanha de Delubio Soares, ex-tesoureiro do PT e um dos réus na AP 470. Militantes da legenda, ainda no início da noite, avisaram do encerramento das atividades do site, aberto exclusivamente para receber doações para Dirceu.
“Trata-se de uma enorme vitória da solidariedade e da luta por justiça. José Genoino, Delúbio Soares, João Paulo Cunha e José Dirceu tiveram suas multas assumidas por um esforço militante e cidadão de admiráveis proporções”, escreveu, em uma rede social, o jornalista Breno Altman.
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