O Instituto Butantan, em São Paulo, começou a terceira fase de testes de uma vacina contra a dengue. Dezessete mil voluntários vão receber a dose única.
Parte dos voluntários, da última fase de testes da vacina contra a dengue, recebeu a dose no Hospital das Clínicas, em São Paulo. Ao todo, 17 mil pessoas, de 13 cidades das cinco regiões do país, participarão dos testes.
Poderão ser voluntárias, pessoas de dois a 59 anos, saudáveis, que tenham tido dengue ou não. Dois terços delas vão receber a vacina e o restante, placebo, que é uma substância sem efeito.
Se os resultados forem positivos, como esperam os pesquisadores, o Brasil poderá produzir as doses para imunizar cerca de 3 bilhões de pessoas no mundo.
Em um contrato assinado na segunda-feira (22), o Governo Federal se compromete a investir R$ 100 milhões nesta fase, que deve durar um ano. O custo total está orçado em R$ 300 milhões e a outra parte dos recursos pode vir do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação e do BNDES.
As pesquisas vão além. O Butantan já estuda transformar a vacina contra a dengue para que ela previna também o vírus da zika. Em outra frente, os cientistas trabalham em uma vacina exclusiva contra a doença e uma terceira opção é desenvolver um soro para tratar pacientes com zika. Para isso, o instituto recebeu ainda R$ 8,5 milhões.
Um comentário:
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